segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Visita pontifical

Na sua visita pontifical à Polónia, o papa Francisco, solitário, visitou um dos mais sinistros locais do Holocausto nazi – Auschwitz –.
E algumas dessas pedras vivas – os poucos sobreviventes – desse sangrento ranger de dentes e atrocidades inimagináveis, abraçaram-se e falaram com Francisco, sem que alguma vez se esquecessem de qual teria sido a causa porque foram poupados de tal monstruosidade humana.
Se ‘o trabalho liberta’, como nos lembra ‘arbeit macht frei’, tal inscrição, em tão letal local, não passa da mais profunda humilhação e engano perpetrados sobre milhares de seres humanos que nesse tenebroso sítio foram sujeitos até à morte.

José Amaral


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