terça-feira, 4 de outubro de 2016

Portugal (cada vez mais) hipotecado


Cada dia que passa – seja que governação esteja no poder – a dívida pública – actualmente nos 243,3 mil milhões – aumenta num galope constantemente acelerado, sem que se vislumbre quem lhe possa pôr um travão.
A besta, sem freio nos dentes, atira a albarda ao ar, e, venha quem vier, ninguém a consegue domar.
O mal de todo este colectivo desvario orçamental está em que são muitos inoperantes domadores a dar palpites cada vez mais errados, pensando que melhores dias virão. Contudo, o consumo da ração diária é elevado e incomportável, tendo em conta o que a besta produz, uma vez que o sistema instituído só vai cevando os mesmos de longa data, que tudo devoram, tal como abutres comendo indefesas presas, enquanto os demais – os produtivos da nação – os vêem devorar toda a ração colectiva.
E, assim, Portugal, sem cheta é presa apetecível dos agiotas que o consomem até à exaustão colectiva dos seus ‘parcos’ recursos, tendo em conta tal devoradora sofreguidão, que o levará – se nada se fizer para inverter tanto sangue perdido - até à capitulação, como nação, como lar e como pátria.
JA

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