sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

AO MEU PAI, ANTÓNIO

Vilar do Pinheiro, café da Vera. Aqui sempre há animação, um homem diverte-se. A Vera enche o palco e o balcão. Pai, faz hoje 10 anos que partiste, sinto a tua falta. Eras frontal, um puro. Não eras como essa gente de plástico que anda por aí. Nunca te vendeste. Mesmo quando te ofereceram ouro e honrarias. Na tua terra há gente boa. A Vera é um amor. Sorri para mim espontaneamente. Meu pai, meu pai, o que me dizes? Devo continuar a lutar com a pena ou devo pegar em armas? Os assassinos da vida estão a ganhar a batalha. No entanto, há dias, noites de caos em que me elevo, em que ergo a espada. Meu pai, meu pai, porque partiste? Ficou tanto por dizer entre nós. A Vera faz-me bem, cura-me a alma. Agora até canta. Haja alegria, senhores.

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