terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Trumpismos



   Vai sendo cada vez mais difícil classificar Donald Trump. Ao ter feito gestos ridículos, imitando um jornalista deficiente, deu um espectáculo
deprimente e desumano. A notável actriz Meryl Streep, ao receber um prémio, criticou Trump duramente porque usa o poder para achincalhar
e diminuir os mais fracos. As suas trapalhadas ridículas e actos truculentos dão-nos já uma imagem anedótica dos EUA. E perigosa... O eleito
presidente dos EUA reuniu-se pela primeira vez com os jornalistas. Destratou vários orgãos da comunicação, não respondendo a questões importantes. Vimos na televisão como impediu um jornalista de o questionar, preterindo-o. Acusou a CNN de «ser terrível e dar notícias falsas».
Está a comprar uma guerra interminável com os media, pelo sistemático confronto com estes e com muitos jornalistas, de forma directa e agressiva.
Nunca foi boa ideia hostilizar jornais e jornalistas e querer sair incólume. Trump fez declarações racistas contra os mexicanos. Entretanto, o 
presidente do México recebe-o no seu país e aquele retoma a ameaça de construir um muro ao longo da fronteira com o México, a expensas deste...
As suas declarações contra a China, não auguram nada de bom.
    Estaremos em presença dum Trump pirómano a brincar com o fogo? Quando se queimar, o planeta poderá ficar chamuscado. 
    O Mundo deve preparar-se para ficar ainda mais mal frequentado...

                                artigo de opinião de Vítor Colaço Santos




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