quinta-feira, 18 de maio de 2017

A 18 de Maio de 1974 - Guerra no Ultramar: aberta a via do diálogo e da paz

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A 18 de Maio de 1974, três semanas após a Revolução dos Cravos que pôs fim a um longo período ditatorial, algumas das figuras marcantes da política portuguesa pronunciam-se sobre a necessidade d pôr fim à Guerra do Ultramar.
Mário Soares, chegado de Dacar, onde se avistara com Aristides Pereira, do PAIGC, assegura: “Estão criadas as condições para começar o diálogo com os movimentos de libertação”.
Álvaro Cunhal, do PCP, declara que “é preciso pôr termo a esta guerra o mais rapidamente possível. É possível entrar num processo de negociações que rapidamente conduzam ao fim em causa”.
Almeida Santos, ministro da Coordenação Interterritorial, assegura que “os que hoje ainda alutam de armas na mão considerarão desnecessário o prosseguimento dessa luta”.

  

4 comentários:

  1. Efemérides são efemérides mas como o Mário, com é o caso desta, as apresenta, muitas vezes, para além da simples recordação de factos, permito-me um comentário. Atendo-me às palavras de Almeida Santos, corroboro que era mesmo como ele dizia: quem ainda estava lá, no terreno, não percebia mesmo a "esquizofrénica" situação que se vivia no momento.Claro que é uma opinião pessoal mas vivida no meio de uma Companhia, portanto, sentida em conjunto.

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  2. Sem fazer, criar ou alimentar grandes debates ou comentários, porque não tenho saúde nem paciência para tal e para muitas situações que se debate, informo que infelizmente, passei por Angola, obrigado pelo regime de Salazar. Tenho dito e não quero acrescentar mais nada. Fico-me por aqui.
    A Bem da Nação de então.

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  3. Amigo Mário, sobre a Guerra Colonial, só lhe digo que eu também fiz parte dos muitos milhares de jovens milicianos que engrossaram as fileiras de todos os ramos das Forças Armadas de Portugal. Estive na Guiné de Agosto de 1966 a Agosto de 1968, com a patente de furriel miliciano. Pronto, estou vivo, e mais nada acrescento.

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  4. Meu estimado Amigo José Amaral, faço suas as minhas palavras. Eu, como já temos conversado algumas estive e volto a dizer e a repito, infelizmente, estive em Angola. Apenas estou vivo, não, e tal como o Amigo nada mais quero a acrescentar.
    Aquele abraço fraternal do,
    Mário Jesus

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