terça-feira, 16 de maio de 2017

Geringonça à francesa


A máxima neo-fascista de que ‘não há outra alternativa a não ser a nossa’ é bem diferente da linha democrática de ‘não vemos outra alternativa, mas vamos tentar arranjar outra solução’.
Se os primeiros reafirmam ‘depois de nós, só o dilúvio’, os segundos poderão contrapor que ‘depois de nós, algo melhor poderá vir acontecer’.
Assim, perante estas duas opostas realidades, ouvimos já dizer pelos mesmos internos ressabiados que apodaram, pela negativa, de geringonça à actual governação nacional, que a França está a começar a viver, também, um tipo de geringonça, mas à francesa.
Isto é, se cá temos o Zé-Povinho, de Bordalo Pinheiro, à Costa e Marcelo, os franceses têm o seu Astérix, à Philippe e Macron.

José Amaral

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