quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Francisco ‘não tem papas na língua’

Foi do conhecimento quase geral de alguém ter questionado o Papa Francisco sobre se ele se considerava um comunista, ao que ele ‘humanamente’ replicou ser uma verdadeira estupidez e provocação fazer-se-lhe tal pergunta.
Mas foi dizendo que ‘os primeiros comunistas foram os cristãos; os outros roubaram a bandeira’.
De facto, nos tempos que correm, muita gente ‘nem é peixe, nem é carne’, sendo, isso sim, parte integrante do fast food que é mais prejudicial do que viver-se a ‘pão e água’.
Assim, existem cristãos que afirmam sê-lo, mas que não são praticantes, nem para lá caminham, tal como um ciclista dizer que o é, mas que não anda nem tem bicicleta. Como também aqueles comunistas que, afirmando sê-lo, são mais exploradores do que aqueles que confessam que o não são, complementando o provérbio de ‘não sirvas a quem serviu, nem peças a quem pediu’.
Resumindo, hoje, mais do que antes ‘nem tudo que luz é oiro, nem tudo que alveja é prata’, pelo que temos de nos precaver das falsidades travestidas de verdades.

José Amaral

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