As mulheres, jeitosas e outras assim-assim, mas que beneficiam de visibilidade nos média, andam a assediar os homens, abusando da sua condição de fêmea, e sensualidade arrojada, mas mal disfarçada. De seguida, reagem ao piropo e ao apalpão, logo abaixo do generoso decote que exibe um belo par de tits charmosas, bem provocantes e apelativas. Depois vão em passo lento, de caracol preguiçoso, queixarem-se muito ofendidas, a quem delas se aproveita para fazer capa de revista, assunto de jornal, e reportagem televisionada. Ora, as beldades quando vestem ou tiram a roupinha ajustada ao corpo, e se vêm ao espelho antes de sair à rua e no seu passo delicado, e tremido, caminham até ao destino que as espera, sabem perfeitamente que visuais apresentam. O espelho sem curvas não engana. Foi delas a escolha do guarda-roupa, e do seu tamanho, e combinação, até formar o conjunto que elas sabem mais do agrado público. Ninguém lhes impõe estilo ou moda, nem pano curto ou comprido, justo ou folgado, para dar à perna. Ela, quando se plasma com o vestuário que enfia pelo corpo abaixo ou acima, e o tira quando acha oportuno, pensa no efeito que causa por onde passa, e a impressão que produz, no meio aonde se apresenta. A mulher não se veste só para si. Mas já as mulheres de passerelle, cheerleaders, do espectáculo sobre rodas e motores quentes, e actrizes, arriscam despir-se para o mundo, e fazem-no porque lucram com isso. Aqui excluem-se as de “beach & sea” em pano fraco ou forte, total ou parcial, a tostar ao sol, que quando nasce é para todos. O proveito em expectativa, a ambição do sucesso, a mira do estrelato, levam-nas a cometer cedências enquanto o chão promete uvas. Quando o diabo muda de figura, ai Jesus que agora é que são elas – “o gajo espetou-me o olhar e esticou a mão maldosa, e quase me obrigou a pecar. Eu é que resisti, embora demorasse estes anos todos a denunciar o abuso, em que fui protagonista”. De novo, agora em passo de corrida, vão ao “Totta”, através da comunicação social, agitar e refrescar a denúncia, para ver se dali pinga fortuna, ou indemnização, ou outra qualquer vantagem. “Mas elas são ricas“ - dizem-me. Pois são. Mas alguém as carregou no andor até aos cifrões, com os seus consentimentos estratégicos para se manterem em bom plano. Um homem são, não vira a cara ao desafio para que é chamado, e fixa um rosto aonde brilhe um belo olhar. Homens não tenham medo de gostar do que é bom. Termino com dois provérbios da minha autoria, que no colóquio 2017 em Tavira, não se ouviram – “um homem sãozinho não perde bocadinho”, e – “diante delas, não te sintas à rasca, se não dás em panasca”!
Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
segunda-feira, 13 de novembro de 2017
Assédio! a sério?
As mulheres, jeitosas e outras assim-assim, mas que beneficiam de visibilidade nos média, andam a assediar os homens, abusando da sua condição de fêmea, e sensualidade arrojada, mas mal disfarçada. De seguida, reagem ao piropo e ao apalpão, logo abaixo do generoso decote que exibe um belo par de tits charmosas, bem provocantes e apelativas. Depois vão em passo lento, de caracol preguiçoso, queixarem-se muito ofendidas, a quem delas se aproveita para fazer capa de revista, assunto de jornal, e reportagem televisionada. Ora, as beldades quando vestem ou tiram a roupinha ajustada ao corpo, e se vêm ao espelho antes de sair à rua e no seu passo delicado, e tremido, caminham até ao destino que as espera, sabem perfeitamente que visuais apresentam. O espelho sem curvas não engana. Foi delas a escolha do guarda-roupa, e do seu tamanho, e combinação, até formar o conjunto que elas sabem mais do agrado público. Ninguém lhes impõe estilo ou moda, nem pano curto ou comprido, justo ou folgado, para dar à perna. Ela, quando se plasma com o vestuário que enfia pelo corpo abaixo ou acima, e o tira quando acha oportuno, pensa no efeito que causa por onde passa, e a impressão que produz, no meio aonde se apresenta. A mulher não se veste só para si. Mas já as mulheres de passerelle, cheerleaders, do espectáculo sobre rodas e motores quentes, e actrizes, arriscam despir-se para o mundo, e fazem-no porque lucram com isso. Aqui excluem-se as de “beach & sea” em pano fraco ou forte, total ou parcial, a tostar ao sol, que quando nasce é para todos. O proveito em expectativa, a ambição do sucesso, a mira do estrelato, levam-nas a cometer cedências enquanto o chão promete uvas. Quando o diabo muda de figura, ai Jesus que agora é que são elas – “o gajo espetou-me o olhar e esticou a mão maldosa, e quase me obrigou a pecar. Eu é que resisti, embora demorasse estes anos todos a denunciar o abuso, em que fui protagonista”. De novo, agora em passo de corrida, vão ao “Totta”, através da comunicação social, agitar e refrescar a denúncia, para ver se dali pinga fortuna, ou indemnização, ou outra qualquer vantagem. “Mas elas são ricas“ - dizem-me. Pois são. Mas alguém as carregou no andor até aos cifrões, com os seus consentimentos estratégicos para se manterem em bom plano. Um homem são, não vira a cara ao desafio para que é chamado, e fixa um rosto aonde brilhe um belo olhar. Homens não tenham medo de gostar do que é bom. Termino com dois provérbios da minha autoria, que no colóquio 2017 em Tavira, não se ouviram – “um homem sãozinho não perde bocadinho”, e – “diante delas, não te sintas à rasca, se não dás em panasca”!
2 comentários:
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Muito fixe. Gostei muito. Um forte abraço.
ResponderEliminarSò agora é que tive oportunidade de dar uma vista de olhos, neste texto. Sò posso afirmar, que gostei e gostei. Sò podia vir do Joaquim A. Moura.
ResponderEliminarAquele abraço faternal do,
Mário Jesus