domingo, 5 de novembro de 2017

Engasgados com a “G word”

Como chovia por estes lados, assisti a parte do debate do Orçamento para o próximo ano, com o qual o Governo se prepara para o seu terceiro exercício, na procura de levantar o país do marasmo e da miséria em que a Direita o deixou.

E foi hilariante ver as cenas a que essa Direita se presta, esbracejando e esperneando, na tentativa inútil de negar a evidência; de facto, três orçamentos em três anos são a demonstração clara da competência e seriedade de quem tem governado desta forma.

Como nunca cumpriram um objectivo, para além daquele que decorre da sua filosofia – tirar aos pobres o mais que puderem para manter satisfeitos os ricos – custa-lhes “engolir” um governo que cumpre o que promete, que mostra ter a noção de que governar o país não é empobrecê-lo – “temos de empobrecer”, assombrava aquele Coelho; “os portugueses estão pior mas o país está melhor”, secundava um dos seus papagaios – porque um país é o seu povo, a quem é preciso tratar com respeito e dignidade.

Apesar de tanto massacrarem as pessoas, tanta gente lançada na miséria ao ponto de perder até a casa mas ser obrigada a continuar a pagá-la, nunca cumpriram um orçamento para o ano, abusando do recurso aos “rectificativos”.

E agora, consolados com aquela designação cretina que um pandego da sua área pôs a circular, que parece ser a única coisa que lhes resta para se iludirem a combater o entendimento que lhe deu origem e os pôs a ganir, na ténue esperança de o romperem, vão assistindo impotentes ao bom andamento das coisas, apesar das “sabotagens” a que deitaram e deitam mão...

E nem as calamidades grotescamente aproveitadas lhes servirão de grande coisa, porque a maior parte das pessoas sabe que, no tempo deles, nem eram precisas outras calamidades. Eles eram a calamidade!


Amândio G. Martins



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