sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

DIA 5 DE JANEIRO,FAZ HOJE QUATRO ANOS APÓS A MORTE DO MAIOR ÍDOLO, EUSÉBIO

Resultado de imagem para eusébio
Faz hoje precisamente quatro anos, que um dos maiores jogadores de futebol Eusébio da Silva Ferreira, morreu na madrugada do dia 5 de Janeiro de 2014, aos 71 anos.
Foi um dos mais famosos e talentosos futebolistas portugueses de sempre, (com o devido respeito a outras grandes glórias, e que são dezenas deles, que pisaram os estádios do nosso país e alguns deles brilharam igualmente para além fronteira e assim fizeram história, e que têm o seu nome igualmente gravado a letras de ouro nas páginas do futebol português), de seu nome Eusébio da Silva Ferreira. Se fosse vivo, iria completar no próximo dia 25, deste mês de Janeiro a bonita idade de 76 anos.
Não me vou alongar muito mais em pormenores, porque não há mais nada para ser acrescentado ao seu grande currículo, desta enorme figura do nosso futebol e para falar, quando tudo já foi dito, desta figura que brilhou, ao mais alto nível como jogador da “bola”, como ele afirmava tanta vez, “é verdade, sempre afirmou ser “ jogador da bola”, e nunca se referia a futebolista. Com a sua elegância, habilidade, forte pontapé, com a bola bem colocada, que só parava no fundo das redes, atributos que só estão ao alcance dos destinados a esta "arte".
Já foi tudo dito, tenho a certeza, e nada mais há para acrescentar do que somente prestar, no dia de hoje, mais uma homenagem, de um adepto, que sempre o teve como seu grande ídolo. Hoje faz quatro anos sobre o seu desaparecimento. Como o tempo voa. Pela sua extrema humildade, pela sua raça e pela sua inquestionável habilidade nata, somente ao alcance dos predestinados que nasceram com esse dom, no manejo da "redondinha", com aqueles pontapés fortes, que queimavam até as luvas dos guarda-redes. Pela sua paixão, profissionalismo e dedicação ao desporto rei, (e quantos mais adjectivos para qualificar este imortal, Homem e futebolista) aos seus grandes amores, às camisolas do sempre "glorioso" Sport Lisboa e Benfica e da Selecção de Portugal.
O Grande Eusébio, com as alcunhas de O Pantera Negra, A Pérola Negra e o King, como tão carinhosamente era tratado por todos aqueles que com ele privaram. Todas as centenas de biografias que já foram escritas ao longo dos anos já fizeram o retrato, quase perfeito e fiel, e esgotaram por completo toda a magia que transpirava em redor daquele jovem, quando na perfeição de mais uma fenomenal jogada; quando no delírio na marcação de mais um "golaço" fazia tremer os adversários e fazia, por magia, levantar os estádios por inteiro; aquele menino humilde e quase envergonhado, como que quase a pedir desculpas aos seus adversários (colegas de profissão); com aquela magia e elegância, como se de um bailado se tratasse, elevava-se até aos céus, erguendo os seus fortes braços, festejando de forma alegre, como fosse uma criança, ávida e sôfrega por ter alcançado mais um brinquedo; pela marcação de mais um golo, caindo, por fim nos braços dos seus colegas. Foram 636 (se a memória não me atraiçoa) as vezes que este ritmo se repetiu. Aquele "menino" humilde e envergonhado, que veio para Portugal, em pleno Inverno, vindo da terra do calor.

Nascido no bairro pobre de Mafalala, em Maputo (na época denominada de Lourenço Marques, na então Província Ultramarina de Moçambique (colónia portuguesa até ao ano de 1975), nascido a 25 de Janeiro de 1942. Conforme falam outros biógrafos, criado numa sociedade extremamente pobre, costumava faltar às aulas para jogar futebol e descalço, com os seus amigos em campos improvisados.
É considerado um dos melhores futebolistas de todos os tempos pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFHHS). O seu rico palmarés assim o demonstra, recheado de alguns êxitos.
Eusébio ajudou a Selecção Nacional Portuguesa a alcançar o terceiro lugar no Campeonato do Mundo em Inglaterra no ano de 1966, tendo sido o melhor marcador da competição com nove golos, recebendo a Bota de Ouro
Ganhou a Bola de Ouro em 1965 e ficou em segundo lugar na atribuição da mesma em 1962 e 1966.
Conquistou ao serviço do SL Benfica 11 Campeonatos Nacional; 5 Taças de Portugal; 1 Taça dos Clubes Campeões Europeus e ajudou a alcançar mais três finais da Taça dos Campeões Europeus. Conquistou ainda por sete vezes a Bola de Prata (recorde nacional), entre outros títulos individuais que conquistou.
Que dizer mais deste fenómeno? Apenas remeter-me ao silêncio e pedir ao Divino que a sua Alma descanse em PAZ.

(Texto-opinião, publicado na edição online, secção "Escrevem os   Leitores"    do Jornal RECORD de 05 de Janeiro de 2018)


MÁRIO DA SILVA JESUS 

Sem comentários:

Enviar um comentário

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.