sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Fazer o mal e a caramunha...


Quando comecei aqui a escrever, no verão de 2015, fui quase logo interpelado, de forma acintosa, por um indivíduo que não conhecia ; respondi-lhe da forma que entendi necessária e suficiente, mas correcta.

A partir daí, e sem que lhe comentasse fosse o que fosse, desatou a provocar-me e a insultar-me deliberada e sistematicamente; os meus escritos eram “copianço”, eu era “saloio, pide, pedante, mau vizinho, intelectual frustrado, filósofo frustrado, ratazana” !

Sabendo eu que, se quem é decente entrar em confronto com quem faz gala de não ser, fica sempre a perder, nunca lhe respondi aos insultos; estranhando não haver quem lhe lembrasse que aquilo não eram maneiras aceitáveis, decidi parar de escrever, explicando as razões num último texto, ao qual o figurão “respondeu” com um monturo  semelhante aos que agora repetiu, com o claro objectivo de confundir os distraídos...

Estive quase um ano fora deste espaço, até que recebi um mail a lamentar que, de tanta gente inscrita, só uns poucos estivessem activos, e decidi recomeçar;  só que não demorou muito que a rocambolesca figura voltasse aos insultos, que parece ser a única coisa em que é realmente bom e até se gaba disso.

De facto, a partir de um soneto que o prof. Tapadinhas comentou, fazendo analogia com Bocage, eu respondi ao comentário dizendo que não havia nos meus versos a poesia daquele famoso autor, que o meu estilo era mais “pica-boi”, salvo seja. Isto foi o mote para que a bondosa alma passasse a tratar-me por “aquele que se pica a si próprio”!

Uns tempos depois, tresleu noutro soneto que eu chamava “pasquins” aos jornais que o publicavam; e, na  verdade, qualquer pessoa que saiba ler pode constatar que não é dito nada disso, bastando que perceba o que lê. O referido soneto tinha a ver com reclamações “descabeladas”  em que se acusavam os jornais de “pasquins” e outros mimos, só por não publicarem o que queriam.

Depois de tantas demonstrações de “civismo”, tem o desplante  de afirmar que nunca mente nem insulta, que é um homem honesto, no mesmo texto em que mente e insulta tudo e todos; na verdade, insulta, confunde e mente com a facilidade de quem nunca fez outra coisa na vida, dirigindo-me escritos que são aberrações da primeira à última linha, numa mixórdia de bois com hóstias, pides com missas.

Completamente destituído de escrúpulos, como tem ficado bem patente, no fim de toda a lixarada que me dirigia ainda tinha o topete de dizer que não ia mais longe por respeito a quem o tinha convidado – sim, porque ele foi convidado, como insistia sempre; os outros, se calhar, entraram de penetra... – mas deixando sempre o “aviso” de que voltaria...



Amândio G. Martins

Sem comentários:

Enviar um comentário

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.