Fazer o mal e a caramunha...
Quando comecei aqui a escrever, no verão de 2015, fui quase
logo interpelado, de forma acintosa, por um indivíduo que não conhecia ;
respondi-lhe da forma que entendi necessária e suficiente, mas correcta.
A partir daí, e sem que lhe comentasse fosse o que fosse,
desatou a provocar-me e a insultar-me deliberada e sistematicamente; os meus
escritos eram “copianço”, eu era “saloio, pide, pedante, mau vizinho, intelectual
frustrado, filósofo frustrado, ratazana” !
Sabendo eu que, se quem é decente entrar em confronto com quem
faz gala de não ser, fica sempre a perder, nunca lhe respondi aos insultos;
estranhando não haver quem lhe lembrasse que aquilo não eram maneiras aceitáveis,
decidi parar de escrever, explicando as razões num último texto, ao qual o
figurão “respondeu” com um monturo semelhante aos que agora repetiu, com o claro
objectivo de confundir os distraídos...
Estive quase um ano fora deste espaço, até que recebi um
mail a lamentar que, de tanta gente inscrita, só uns poucos estivessem activos,
e decidi recomeçar; só que não demorou
muito que a rocambolesca figura voltasse aos insultos, que parece ser a única
coisa em que é realmente bom e até se gaba disso.
De facto, a partir de um soneto que o prof. Tapadinhas
comentou, fazendo analogia com Bocage, eu respondi ao comentário dizendo que
não havia nos meus versos a poesia daquele famoso autor, que o meu estilo era
mais “pica-boi”, salvo seja. Isto foi o mote para que a bondosa alma passasse a
tratar-me por “aquele que se pica a si próprio”!
Uns tempos depois, tresleu noutro soneto que eu chamava
“pasquins” aos jornais que o publicavam; e, na
verdade, qualquer pessoa que saiba ler pode constatar que não é dito
nada disso, bastando que perceba o que lê. O referido soneto tinha a ver com
reclamações “descabeladas” em que se
acusavam os jornais de “pasquins” e outros mimos, só por não publicarem o que
queriam.
Depois de tantas demonstrações de “civismo”, tem o
desplante de afirmar que nunca mente nem
insulta, que é um homem honesto, no mesmo texto em que mente e insulta tudo e todos;
na verdade, insulta, confunde e mente com a facilidade de quem nunca fez outra
coisa na vida, dirigindo-me escritos que são aberrações da primeira à última
linha, numa mixórdia de bois com hóstias, pides com missas.
Completamente destituído de escrúpulos, como tem ficado bem
patente, no fim de toda a lixarada que me dirigia ainda tinha o topete de dizer
que não ia mais longe por respeito a quem o tinha convidado – sim, porque ele
foi convidado, como insistia sempre; os outros, se calhar, entraram de
penetra... – mas deixando sempre o “aviso” de que voltaria...
Amândio G. Martins
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