terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Gestão e relações humanas


O impacto do fraco desempenho de trabalhadores que sofrem de “stress” e ansiedade é cinco vezes maior que o do absentismo, diz –se  no caderno “Dinheiro Vivo” do JN. É sabido que o trabalho é bom para a saúde, mas só quando as pessoas fazem aquilo que gostam, porque os maus empregos acabam com a saúde e a vida.

Estudos recentes da Organização Mundial de Saúde mostram que os maus trabalhos prejudicam a saúde física e mental, sendo a depressão e a ansiedade as duas doenças mentais mais comuns no contexto de trabalho.

Um recente inquérito da União Europeia mostrou que o “stress” é uma preocupação em 80% das empresas, mas apenas 30% têm forma de lidar com ele; chamam “presentismo” à situação do trabalhador que está presente fisicamente, mas longe nos pensamentos e emoções, situação que afecta fortemente o rendimento do trabalho.

No nosso país é muito frequente ouvir os empresários justificar os baixos salários com a baixa produtividade, mas nas organizações onde tudo está no seu sítio e cada um faz aquilo que lhe compete, não há problemas de produtividade; claro que se patrões e chefes passam o dia a berrar e a insultar trabalhadores, criando eles próprios um ambiente tóxico, como se poderá produzir bem assim...


Amândio G. Martins



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