sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

O meu, é maior que o teu!

                       

Dois malucos, separados por tanto mar, que devem ser levados a sério, conduzem os destinos das nações, que lhes passaram para as mãos que tocam o crime, de tão armadas de aço nuclear e de pólvora atómica, já que nas suas cabeças feitas de carvão tóxico, só emitem sinais de loucura ou verdadeira dose de demência preocupante. De uma península do leste asiático, um líder com aspecto semelhante a um infantil insuflável de feira rural, que ameaça rebentar e fazer perigar a paz no mundo a qualquer momento, dispara contra outro líder de um sub continente, sempre empenhado no exercício de homicídios na rua ou em escola, e maior potência militar, e de uma economia esmagadora, que ao mínimo abalo faz tremer o mesmo mundo sob ameaça e dependência, que tem em cima da sua mesa, um botão, que pressionado inicia uma guerra capaz de o destruir. Em reacção a tal ameaça, o maluco louro, de sobretudo escuro e gravata colorida e longa do pescoço à braguilha, e construtor de cenários bélicos idênticos, que usa o twitter para transmitir a febre que o ataca, responde que tem um botão maior e mais preciso, capaz de provocar maiores estragos. O Mundo, assiste da bancada deste manicómio, a toda esta diatribe, e aos sinais de distúrbios da mente destes doentes que chefiam tais nações, sem o direito a manifestar e revelar o tamanho e a importância da sua voz, mais obediente do que afirmativa, de modo a fazer-se ouvir e serenar os dementes que se digladiam e se apresentam anedotas sem graça, com afirmações como – “o meu botão, é maior que o teu”, numa espécie de - ora agora meço eu, ora agora medes tu – em vez de reconhecerem que o manicómio de um, é maior e mais assassino do que o do outro? A quem cabe exigir o internamento psiquiátrico de ambos, antes que a desgraça nos contagie, consuma e destrua? Bom. Mantenhamos-nos sentados a beber Coca-Cola ou chá, até que a bomba alinhada neste caos, rebente e nos apague. Do entulho dos cacos e dos cadáveres sangrentos, alguém sobreviverá para os arrumar, desde a Venezuela até ao Irão, cortando por Jerusalém!*

*(publdº hoje no Dtk.)
*(pubcdº no DN.madª.06.01.018)


8 comentários:

  1. Muito bem! Como fui apodado de zarolho ( de ver apenas com um olho, ou seja, sectário) num comentário ao texto que publiquei aqui sobre esta mesma matéria e que já está nas mensagens antigas, informo para quem estiver interessado, que lá responderei a esse nosso impoluto e perfeito companheiro de escritas, tão lesto a julgar quem tenha outra visão sobre as coisas.

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    1. Caro Francisco, não recomece com considerações genéricas e de pretensa ironia sobre "alguém" sem nome. Chamo-me Fernando Rodrigues, recorda-se por certo. Apodei o seu texto de "vesgo" não sem antes lhe dizer que, por vezes, também o sou, ou não foi? Termino com: eu não julgo, comento o que me apetece, concordando, discordando ou juntando. Leu o que escrevi num texto em que fiz meu o seu "somos tão imperfeitos", citando o nome do autor da frase, você? Por favor, deixe-se de "impolutos" e "virgens ofendidas". Esta última, aliás, "plagiada". Senão arrisca-se a vir, novamente, repetir que foi precipitado, excessivo e quejandos.

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    2. Vá lá ver a resposta! Dou o braço a torcer, quando dou. Agora não! Quem é que falou em virgens ofendidas? Vá lá ler!

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  2. queria dizer, por já estar nas mensagens antigas...

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  3. Já lá está a minha resposta e, o "impoluto e perfeito" fica assim; com aspas.

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    1. A hora das "postagens" pode ter criado confusão. Não querendo ser "picuinhas", a minha resposta foi aqui colocada depois da última do Francisco que deve ter vindo minutos antes, enquanto eu escrevia a minha.
      Vou somente dizer-lhe o seguinte: vê como, mais uma vez, se precipitou? E mesmo na correcção, não consegue acertar! A ironia é uma arte e não são umas "aspinhas" que o fazem possuidor daquela. Torna-o ainda mais canhestro nesse campo.

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    2. Não precipitei, não! Mas a minha resposta completa está lá no meu texto, Mgs antigas!

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    3. Se não se precipitou... ainda pior. Fico portanto sendo "impoluto e perfeito". Não é mau...

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