quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

"Somos tão imperfeitos..."

Não arranjei melhor maneira de titular este pequeno texto do que as palavras saídas da boca do Francisco Ramalho num comentáro que fez ao último "post" da Céu Mota. Sei que ela me dirá: "não se colocam textos que são comentários". Peço-lhe desculpa, sei da falta em que incorro mas arrisco o "pecado" deste introito para prefaciar as minha próprias palavras. Que são um apelo.
A "Voz da Girafa" passa por um mau bocado e, aparentemente, corre o risco de "implodir". Uns chamar-lhe-ão por "morte natural", outros "armadilhada", outros ainda de qualquer coisa. Como já tanta gente disse, cada um fica ou sai por deliberação autónoma ( e eu sou um acérrimo defensor da autonomia como pedra angular da modernidade), é certo. Expulsões só por razões excepcionalíssimas  e, desejavelmente, nunca existentes. Agora, embora todas sejam de lamentar, há saídas e saídas! Sai a Céu, sai o Luís, sai o Ricardo ou seja, saem quase todos os administradores, ficando somente o José Rodrigues! Não é que este não tenha arcaboiço para o desempenho mas... é triste! Claro que tudo isto tem, por certo, uma causa transversal, pois são tantos os que saem...
Bom, conhecendo-me todos vós, embora com diferentes opiniões sobre mim, far-me-ão a justiça de saber que a "catequese" não é o meu forte. Ainda saberão que, em coisas deste género, tento sempre que haja mais "ethos" que "pathos" no que penso e digo, portanto, mais "logos". Daí que me permita fazer uma "espécie de apelo" aquelas três pessoas ( e, já agora ao José, para não ter más tentações...), todas idóneas e capazes, para reconsiderarem a demissão. Perdoem-me a intromissão, provavelmente abusiva, mas não resisti ao meu dever. Daqui para diante é que repetir-me seria, por certo, impertinente.

Fernando Cardoso Rodrigues

1 comentário:

  1. Fernando, de vez em quando poderei escrever isto ou aquilo no blog.
    Mantenha-se a alimentar a girafa. Lembra-se do tempo em que o Fernando era quase o único a fazê-lo?

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