domingo, 18 de março de 2018


Pratiquem o “Sixty nine”...


O publicitário brasileiro Hugo Veiga escreve no caderno Dinheiro Vivo, do JN, um divertido texto de que me permito transcrever uma  parte.

Hoje, acordei com esta ideia estapafúrdia: trabalhar seis meses e descansar outros seis.  Uma vida, literalmente, feita de 69 (esclareço quem começou a ler o texto pelas razões erradas que esta é a representação possível com o Word para yin e yang, seis normal e seis invertido. Isto é um artigo de família, pessoal!)

Comecemos por um facto polémico: dinheiro não traz felicidade (ena que grande cliché!). Perdão, caro  leitor, mas permita-me retratar-me. Clichés têm razão de ser: são uma síntese de anos de aprendizagem humana. E os nossos antepassados deram-se conta de que trabalharam pelas razões erradas: o consumismo. (...)

O que aqui defendo é o equilíbrio. Até que ponto aquela promoção e aquele aumento vão trazer real felicidade? Quantos jantares de amigos serão desmarcados? Quantas discussões o stress irá gerar? Quanto não vai para terapias e tratamentos caros? E que prato, no restaurante caro que agora pode pagar, vai saber melhor do que a comidinha da mãe? “ (...)

Durante seis meses trabalharia ainda mais do que trabalho hoje. Porque estaria descansado, estaria mais focado nos projectos em mão e não me importaria de me esforçar ainda mais  por saber que dali a pucos meses estaria de férias de novo. Pensem, adorados leitores, um programa como este poderia acabar com o desemprego”...


Amândio G. Martins

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