segunda-feira, 12 de março de 2018

UM CDS MAIS POPULISTA, DEMAGÓGICO E REACCIONÁRIO




O essencial que ficou do congresso do CDS, foi a sua verdadeira face. A máscara caiu, e aí temos um partido vazio, populista, demagógico e reacionário. Adolfo Mesquita Nunes e Nuno Melo, destacaram-se no discurso anti-comunista mais cavernoso, atirando-se também ao PS que mimosearam de cobarde por “se submeter aos comunistas e trotskistas” e por “não fazer reformas”. Mas nem o PSD pouparam com indiretas; que eles, sim, é que estão unidos e, sobretudo, que com eles, CDS, não há a mínima hipótese de “abébeas” ao PS.
A fogosa Assunção, de crista levantada, aproveitando a guerra fratricida no PSD com Rui Rio em palpos de aranha face à ala passista mais direitista, para se confirmar como líder, numa demagogia desenfreada, não olha a meios para se afirmar como líder incontestada da direita.
E do 27º congresso do CDS, propostas concretas para o povo e para o país, o que ficou, foi zero! O que ficou, foram críticas ao atual Governo e à solução encontrada para o seu suporte na Assembleia da República. O que ficou, foram críticas pela minoria privilegiada (que é quem o CDS realmente representa) ter deixado de embolsar o que o povo não continuou a perder com eles no poder, e o pouco que recuperou.
Sobre a Doutrina Social da Igreja, omissão total. Mas aí, foram sinceros. É que, a economia que o partido fundado por Freitas do Amaral e se reclama de cristão, presentemente perfila, é a do capitalismo mais predador. A economia que mata. Como bem a classifica o papa Francisco.
Francisco Ramalho
Corroios, 12 de Março de 2018


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